Catástrofe climática causou interrupção de ensaios clínicos e atividades de pesquisa; instituições foram inundadas ou convertidas em centros de acolhimento para desabrigados, conforme a Science Arena
Para além dos impactos sociais, econômicos e ambientais, as enchentes que assolam o Rio Grande do Sul também têm afetado as atividades de ensino e pesquisa no estado. Segundo estimativas da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), as universidades gaúchas só devem voltar ao normal no final do ano.
Muitas instituições de ensino superior foram inundadas, tiveram suas atividades suspensas ou se transformaram em centros de acolhimento para desabrigados e desalojados.
O pavimento térreo da Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no centro da capital Porto Alegre, foi completamente tomado pelas águas do lago Guaíba, acarretando perdas de livros, equipamentos e mobiliários, como mesas e cadeiras. A universidade ainda avalia os danos na parte elétrica do prédio. As aulas estão suspensas desde 1º de maio e não há previsão de retomada das atividades.
Já o ginásio da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança da UFRGS, localizado no Jardim Botânico, funciona há quase um mês como abrigo para desabrigados e desalojados. “Estudantes, professores e pesquisadores estão todos mobilizados neste momento para prestar atendimento às pessoas atingidas”, disse ao Science Arena a física Márcia Barbosa, pesquisadora da UFRGS e secretária de Políticas e Programas Estratégicos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Leia na íntegra: Science Arena