Expectativas familiares e dificuldades financeiras estão entre as principais causas desistência entre estudantes de universidades públicas federais
O adoecimento psíquico de jovens brasileiros tornou-se um fantasma que ronda a comunidade acadêmica. Assistimos a um crescente aumento nos índices de sofrimento psíquico da juventude brasileira, com destaque aos universitários, situação já mapeada por órgãos de saúde e educação nacionais.
Pesquisas recentes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) apontam um número significativo de universitários com dificuldades emocionais em seus percursos acadêmicos (83,05%). Os dados mostram que a ansiedade e o desânimo aparecem com maior frequência, seguidos pelas ideias de morte e pensamento suicida. Os números da pesquisa da Andifes mostram o suicídio como a segunda causa de morte de universitários.
Uma possível condição de agravamento de sofrimento de discentes nas universidades está associada às novas formas de ingresso, à mobilidade social e geográfica propiciada pelo Enem e pelo Sisu, assim como pela precarização das políticas de inclusão e permanência dirigidas aos alunos de baixa renda, negros e indígenas.
Leia na íntegra: Folha de S. Paulo