Especialista fala em abordar causas do bullying em busca de solução, e também em compreender o lado agressor, conforme o Globo
Motivo de debate em todas as esferas da sociedade brasileira, o comportamento de crianças e jovens nas escolas virou tema de pesquisa nacional do Instituto DataSenado. E os números do levantamento das ocorrências de bullying são alarmantes: 6,7 milhões de estudantes sofreram algum tipo de violência nos últimos 12 meses no ambiente escolar.
“É importante dizer que a escola sozinha não resolverá nem enfrentará o problema da violência. A solução depende de combater questões mais profundas, como investigar as causas. Com essa preocupação, especialistas nas escolas elaboraram políticas para encarar o problema. As medidas fazem parte de um complexo de ações que devem ser realizadas em conjunto com a Educação, a Saúde, a Assistência Social e o Judiciário, entre outras áreas”, explica a professora Lívia Miranda, que trabalha na Prefeitura de Petrópolis e dedica seu doutorado na Universidade Federal Fluminense (UFF) à tese da violência na escola.
Segundo a especialista, tão importante quanto acolher vítimas de bullying é buscar o diálogo para educar quem comete o ato. Os estudos revelam que estudantes agressores também são vítimas em algum outro círculo social, seja em casa ou algum outro espaço fora da escola. É importante pensar na organização escolar envolvendo atividades culturais e artísticas para que esses estudantes possam expressar aquilo que lhes aflige”, aconselha.
Leia na íntegra: O Globo