Com aumento da demanda, cresce também a necessidade de políticas públicas para apoio às mães, especialmente àquelas com filhos pequenos, mostra a Folha
A necessidade de cuidar dos filhos e da casa são as principais dificuldades enfrentadas pelas mães que decidem voltar a estudar. Por essa razão, as matrículas para cursos de formação de adultos sempre tiveram um perfil majoritariamente mais velho.
Quem entrasse em uma sala de aula de Educação de Jovens e Adultos (EJA) até o início dos anos 2000, se depararia com senhoras e senhores idosos, geralmente vindos do campo e em busca de educação escolar. Hoje, a EJA muda para atender um novo público: mães jovens que decidiram voltar a estudar.
“O perfil dos estudantes de EJA está mudando. Quando a gente olha para a média de idade dos alunos, 27 anos, é baixo”, diz Roberta Panico diretora-executiva da Roda Educativa, organização não governamental que milita por uma educação pública, gratuita e de qualidade, a partir de dados do Censo Escolar 2023. “O país ainda tem muito problema com repetência de estudantes, com o abandono por conta do trabalho e com a gravidez precoce, então a EJA se tornou a forma que essas estudantes encontram para voltar à escola”, completa.
Leia na íntegra: Folha de S.Paulo