Política de prevenção depende de educação, defendem especialistas

Diálogo permanente com a população é outro pilar para política efetiva de prevenção a desastres climáticos

A educação e o diálogo permanente com a população são os pilares para uma política efetiva de prevenção a desastres climáticos. Esse foi o principal consenso de autoridades que participaram do evento Diálogos RJ, promovido pelo jornal “O Globo” nesta segunda-feira (27), para debater o tema.

Para o coordenador-geral de pesquisa e desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), José Marengo, o Brasil não tem uma cultura de prevenção. “É um país mais reativo do que preventivo”, disse durante mesa que discutiu como se preparar para eventos climáticos extremos.

Marengo destacou que não são as chuvas que matam pessoas, mas sim a falta de alertas de riscos, medidas de prevenção e orientação aos moradores de áreas mais vulneráveis. “Podemos ter a melhor ciência, a melhor engenharia e previsão do tempo, mas, se a população não está treinada, não sabe onde estão as rotas de fuga, se é que elas existem, vai continuar havendo tragédias”, disse.

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