Em diversos países, tem sido registrada uma alta na violência em escolas, além da pressão de pais de alunos, principalmente desde a pandemia de covid-19
“Sinto uma forte pressão no peito. É como se estivesse me afogando. Sinto que vou cair. Nem sequer sei onde estou.”
Duas semanas após escrever isso, Lee-Min so, uma professora primária da Coreia do Sul, se suicidou.
Embora o suicídio seja um incidente decorrente de vários fatores, a família dela descobriu ao ler seus diários que ela estava sendo oprimida e perseguida por pais de alunos.
A notícia desencadeou uma onda de indignação entre os professores do país, que exigiram mais proteção.
Trata-se da face mais extrema de um problema que os professores vivenciam em diversas partes do mundo: o aumento das agressões e da pressão por parte de pais e alunos.
O Brasil tem registrado diversos casos de ataques violentos a professores.
No ano passado, uma professora morreu e quatro pessoas ficaram feridas em ataque a escola estadual em São Paulo.
Uma pesquisa realizada em 2023 pela Nova Escola e instituto Ame Sua Mente mostrou que 7 em cada 10 educadores notaram um aumento da violência e agressividade entre os alunos em 2023.
O levantamento ouviu professores em escolas públicas e privadas no Brasil, em diferentes níveis de ensino. E também mostrou que 7 em cada 10 afirmam já ter tido conhecimento de algum caso de violência por parte dos alunos nas escolas onde trabalham.
Leia na íntegra: G1