Projeto é coordenado pela professora Selene Soares, do departamento de Engenharia Têxtil
“Essa carta é uma homenagem a vocês, que estão na universidade em meio à maternidade recente. Uma carta para dizer que vocês não ‘estragaram’ suas vidas, que não mudaram a ordem das coisas, que a vida não tem as regras que todos repetem o tempo todo!”, escreveu a professora Selene de Souza Siqueira Soares, do Departamento de Engenharia Têxtil, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), campus Blumenau.
A mensagem faz parte do conteúdo produzido por docentes no âmbito do projeto de extensão Cartas para minhas alunas. Parte das mensagens já está exposta na entrada do Bloco B, no 3º andar do Bloco A e também na entrada do auditório Professor Fernando Ribeiro Oliveira, no Campus de Blumenau, onde foi criado o projeto. Ao final, as certas farão parte de um e-book. Docentes de qualquer campi podem enviar mensagens por este link.
O objetivo do Cartas para minhas alunas é fazer com que as estudantes se sintam acolhidas e incentivadas por seus professores. As mensagens podem ser enviadas em formato de conselho, dica, poema ou outras expressões escritas, podendo ser manuscritas ou digitadas, informam os organizadores. O autor pode optar ainda por assinar com seu próprio nome, usar um pseudônimo ou publicar de forma anônima.
A professora Ana Julia Dal Forno, também do Departamento de Engenharia Têxtil, preferiu escrever à mão. Encheu a carta de corações e começou a mensagem com uma recordação: “Que honra ser professora e poder aconselhá-las. Até hoje tenho muitas professoras como exemplo”.
O projeto é coordenado pela professora Selene Soares e tem como bolsista a estudante Laura Escudero Vergili, do curso de Engenharia de Controle e Automação, da UFSC Blumenau. Laura conta que sua principal motivação para atuar no projeto foi acolher outras estudantes. “Principalmente aqui no campus Blumenau, que é da área de exatas, a presença feminina ainda é menor do que a masculina. É fundamental que as estudantes que ingressam aqui se sintam acolhidas e encorajadas a continuar”, afirma.
::: Parte das cartas pode ser lida neste link
Fonte: Notícias UFSC