Taxa caiu de 9,6% para 7% entre 2010 e 2022, segundo o UOL
O índice de analfabetismo recuou, mas há ainda 11,4 milhões de pessoas com 15 anos ou mais no Brasil que não sabem ler ou escrever um bilhete simples. Pessoas idosas, pretas e pardas, e moradores do Nordeste são os mais afetados, diz o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa caiu de 9,6% em 2010 para 7% em 2022. Isso significa que, nesse período, cerca de 2,5 milhões de pessoas de 15 anos ou mais deixaram de ser analfabetas — eram 13,9 milhões 12 anos antes. As informações integram o Censo 2022 e foram divulgadas pelo IBGE nesta sexta-feira, dia 17.
Este é o menor índice registrado desde 1940, quando mais da metade da população (56%) não era alfabetizada. Após quatro décadas, em 1980, houve aumento de 30,5 pontos percentuais na taxa de alfabetização, passando para 74,5%. Depois de mais 42 anos, o país atingiu um percentual de 93% em 2022 — um aumento de 18,5 pontos percentuais em relação a 1980.
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