Dificuldades na garantia do acesso e permanência nas instituições apontam para necessidade de políticas públicas para manter estudantes, mostra o Correio Braziliense
O índice de evasão da educação superior no Brasil chega a 57,2% entre redes pública, privada e ensino presencial e a distância (EAD). Os dados fazem parte do Mapa do Ensino Superior no Brasil 2024, lançado nesta quarta-feira, dia 8, em São Paulo, pelo Instituto Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior no Brasil, e apontam a necessidade de adoção de políticas públicas para garantir o acesso e permanência dos estudantes no ensino superior.
A evasão é observada com mais força na rede privada de ensino, que concentra 88% das instituições de ensino superior (IES) no país, do total de 2.595. Entre as modalidades presencial e EaD, esta conta com maior taxa de abandono do ensino superior, ocupando 56,3% das graduações. Nas instituições privadas, a evasão chega a quase 61%, já nas públicas, é menos de 40%. Cursos presenciais têm 52,6% de desistência, enquanto a distância têm 64%.
O diretor executivo e assessor para assuntos econômicos do Semesp, Rodrigo Capelato, afirma que o problema da evasão é mundial, com altos índices de alunos que não se formam no ensino médio, o que impacta na taxa de escolarização líquida, que abrange jovens de 18 a 24 anos. Segundo o Censo da Educação Superior de 2020, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas 20% da população nessa faixa etária frequenta a educação superior.
Leia na íntegra: Correio Braziliense