O percentual de aumento para a categoria ainda será definido, mas a estimativa inicial é de um impacto de R$ 1 bilhão nas contas públicas em 2024
A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, pretende usar uma parcela dos R$ 15,7 bilhões, caso o dinheiro seja liberado, para conceder reajuste a servidores públicos federais. A prioridade é aumentar, neste ano, o salário de cerca de 200 mil servidores da educação, categoria que faz greve em algumas localidades. Para as demais carreiras, o plano é elevar benefícios.
Os R$ 15,7 bilhões se referem a um gasto extra que pode ser autorizado pelo Congresso para que o governo tenha recursos para honrar despesas, incluindo gastos que ainda não estão previstos no Orçamento. Essa autorização foi incluída de última hora no projeto de lei que recria o DPVAT, aprovado na noite de terça-feira na Câmara dos Deputados. O texto ainda vai ao Senado.
A prioridade da equipe da Gestão é reajustar o salário de professores federais. O percentual de aumento para a categoria ainda será definido na mesa de negociação, mas a estimativa inicial é de um impacto de R$ 1 bilhão nas contas públicas em 2024.
Para as demais carreiras do funcionalismo, o plano do governo é reajustar apenas os benefícios: auxílio-alimentação, de R$ 658 para R$ 1 mil (aumento de 51,9%); auxílio-saúde, de R$ 144,38 para cerca de R$ 215; e auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90.
Leia na íntegra: O Globo