Ministra da Gestão também falou com o ministro da Fazenda sobre a situação financeira das empresas estatais e sobre a PEC do Banco Central, segundo Metrópoles
Pressionada por servidores públicos a conceder reajuste salarial ainda em 2024, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, foi ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na última quinta-feira, dia 4, para tratar da questão arrecadatória.
Depois de terem recebido 9% de reajuste linear em 2023, primeiro ano do terceiro mandato Lula (PT), servidores do Executivo federal ainda não têm garantia de recomposição em 2024. Até o momento, a proposta do governo é apenas de correção nos valores dos benefícios (auxílio-alimentação, saúde e creche), cujo valor já está reservado no orçamento.
Além disso, o governo prometeu conceder 9% de reajuste nos próximos dois anos (2025 e 2026), a serem pagos em duas parcelas de 4,5%. Ante a pressão dos servidores, Dweck sinalizou que uma brecha permitiria algum percentual em 2024, a depender do comportamento da arrecadação no início do ano.
A Fazenda, porém, está reticente sobre a concessão de reajuste ao funcionalismo neste ano, em que o governo tem como meta atingir o déficit fiscal zero. O Metrópoles apurou que, no momento, a avaliação dos dois ministérios é de que a situação é desafiadora, e a arrecadação teria que crescer muito para haver sobra suficiente para bancar o reajuste. Uma fonte do Ministério da Fazenda afirmou, reservadamente, ser “praticamente impossível” aumento em 2024.
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