Outras cinco instituições não chegaram a aderir à greve, que teve início em 15 de abril na maioria dos estados
Até essa sexta-feira, dia 21, pelo menos 27 universidades federais já haviam decidido encerrar a greve da categoria docente, incluindo a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Outras cinco instituições não chegaram a aderir à greve, que teve início em 15 de abril na maioria dos estados.
Após 17 dias de paralisação, os filiados e filiadas da Apufsc decidiram aceitar a proposta de reajuste do governo e encerrar a greve na Universidade Federal de santa Catarina (UFSC), em votação no último dia 24. A consulta teve a participação de 1505 pessoas, sendo 51% favoráveis à proposta e 48% contrários.
A proposta final do governo foi apresentada no dia 15 de maio durante reunião da Mesa Específica e Temporária do Magistério Federal. Nela, o governo federal manteve os índices de reajuste salarial de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, sem percentual em 2024. No entanto, o texto acatou parte da contraproposta feita pelo Proifes-Federação em que as Classes A/DI 1 e B/DII 2 são substituídas por uma Classe de Entrada. Além disso, melhorou os percentuais de reajuste dos steps, que agora passam para 4,5% em 2025 e 5% em 2026. Com isso, o governo prevê para os próximos dois anos um aumento de até 13,6% para docentes com salários mais altos e 31,2% para os que ganham menos.
Confira o mapa das mobilizações das entidades sindicais pelo país:
* Entidades que representam mais do que uma universidade federal: Adufc (Unilab e UFC), Apub (UFBA e UFOB), Adufrgs (UFRGS e UFCSPA), Adufg (UFG, UFJ e UFCAt – apenas a última rejeitou a adesão à greve).
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Imprensa Apufsc