Nesta quarta-feira, dia 3, o Proifes irá se reunir com a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC) para também discutir o tema
Na última segunda-feira, dia 25, o Proifes-Federação encaminhou para o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) a contraproposta de reestruturação de carreira do magistério superior e Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). A federação aguarda o agendamento da próxima reunião da Mesa de Negociação Específica da Educação para debater as propostas apresentadas com o governo. Nesta quarta-feira, dia 3, o Proifes irá se reunir com a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC) para também discutir o tema.
O documento contém uma proposta de reajustes em 2024, 2025 e 2026, de modo que em 2026 a malha salarial cumpra com o Piso Salarial Nacional (Lei 11.378, de 16/07/2008), reajustado considerando a projeção do IPCA de 2024 em 4% e o de 2025 em 4%. Ou seja, considerar em 2026 o salário de entrada do professor 40h graduado como sendo R$ 4.954,34.
Os reajustes propostos no documento são: 9,39% em 2024 (a justificativa para esse índice em 2024 é que na malha salarial da carreira proposta o professor 40h, graduado, na Classe C/DIII, nível 1, teria o cumprimento do piso, ou seja, os aprovados no estágio probatório já teriam pelo menos o piso do professor em 2024), 6,82% em 2025 e 6,82% em 2026.
Dentre os pontos apresentados estão ainda a extinção das Classes A/DI e B/DII e criação de uma nova classe de três anos, provisoriamente chamada de “Classe de Entrada”, que passaria a ser a nova entrada nas carreiras.
“Apresentamos uma contraproposta que contempla reajustes até 2026, mantendo os atuais 19 anos da carreira e a isonomia entre o magistério superior e o EBTT. A nossa carreira precisa voltar a ser atrativa. As universidades federais têm os melhores cursos de graduação, têm os melhores cursos de pós-graduação, grande parte da pesquisa nacional é feita nas universidades federais, então uma carreira desvalorizada coloca em risco o país, coloca em risco toda a soberania nacional, uma vez que precisamos investir em ciência, tecnologia, e para fazer isso as universidades são atores principais em todo esse processo. Precisamos que os talentos estejam dentro das universidades, estudamos pelas pessoas, pesquisadores, trabalhando com satisfação”, explica o diretor de Assuntos Educacionais do Magistério Superior, Geci Silva.
No vídeo abaixo, Geci Silva fala sobre a contraproposta apresentada, confira:
Veja na íntegra a contraproposta apresentada:
Fonte: Proifes