Ideli é uma das fundadoras do Movimento Humaniza SC, ao lado da Apufsc-Sindical e outras entidades de classe
Desde o dia 24 de março, a ex-ministra dos Direitos Humanos, Ideli Salvatti, tem recebido ataques nas redes sociais por falas tiradas de contexto. Na entrega do prêmio do Instituto Humaniza SC, em São Paulo, ao padre Júlio Lancellotti, Ideli destacou a preocupação com grupos que pregam o ódio, a violência e a discriminação em Santa Catarina. Devido a essas palavras, ex-ministra enfrentou diversas críticas e ataques, incluindo de parlamentares, nas redes sociais.
Em entrevista ao ND+ na última terça-feira, dia 26, Ideli afirmou: “Aqui em Santa Catarina, infelizmente, que é um estado maravilhoso e que eu amo de paixão, temos enfrentado muitas manifestações de ódio e violência. Existe uma situação grave de células nazistas, comprovadas aqui no estado, não por mim, mas por pesquisadores e pelo Ministério Público Federal”. Ela complementou: “Não estou inventando nada, apenas evidenciando um problema real. Infelizmente, houve um recorte da minha fala, incluindo coisas que não disse, interpretações equivocadas, o que desencadeou uma onda de ataques”.
Em suas redes sociais, Ideli também repudia as mensagens falsas que circulam sobre o padre Júlio Lancelotti.
Ideli é uma das fundadoras do Movimento Humaniza SC, ao lado da Apufsc-Sindical e outras entidades de classe. O movimento, agora instituto, tem como objetivo defender a democracia e a cultura de paz no estado.
De 8 a 12 de abril, SC irá receber duas Missões do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), justamente para investigar os casos de população em situação de rua e também do crescimento das células nazistas no estado.
Imprensa Apufsc