Etapa escolar passa por nova reforma após mudança em 2017: trabalho, falta de interesse e cuidar da casa são os principais motivos que levam ao abandono, como mostra o Globo
O ensino médio brasileiro ainda tem pouco jovens de 15 a 17 anos fazendo curso técnico, um enorme contingente fora da escola ou atrasados e 11% dessa população conciliam as aulas com o trabalho, aponta a nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) sobre educação, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados mostram os desafios dessa etapa escolar que, nesta semana, teve aprovada uma nova reforma pela Câmara.
Essa foi a segunda reforma desde 2017. Os criadores do Novo Ensino Médio, do governo de Michel Temer, defendiam uma mudança na etapa escolar para fomentar o ensino técnico e aumentar a atratividade. No entanto, o modelo criado gerou enormes críticas por, segundo especialistas, não garantir o direito de escolha dos alunos, diminuir o número de aulas clássicas e não garantir o aprofundamento de aprendizagem na parte flexível do currículo.
Na última quarta-feira, a Câmara aprovou mudanças no modelo. Entre elas, estão o tempo de aula das disciplinas clássicas aumentou e as diretrizes curriculares da parte flexível do currículo serão padronizadas pelo Ministério da Educação.
Leia na íntegra: O Globo