De 2014 a 2022, quase 9 mil vagas poderiam ter sido reservadas para pessoas pretas ou pardas em concursos e processos simplificados, conforme a Folha
Sete em cada dez concursos públicos para universidades federais não oferecem o mínimo de vagas para reserva pela lei de ações afirmativas, segundo levantamento. As instituições ofertam apenas um ou dois cargos em 74,6% dos editais, o que impossibilita a aplicação da reserva de 20% prevista na lei de cotas.
Universidades dividem o número de posições por departamento, localidade do campus, área do conhecimento, entre outros. Isso leva a um alto número de editais com menos de três vagas, mínimo necessário para adotar as ações afirmativas.
Os resultados são de um relatório de pesquisadores da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e do Insper, divulgado nesta segunda, dia 18, em parceria com o Movimento Negro Unificado. Eles analisaram 3.130 editais de concursos públicos em 56 universidades e outros institutos federais de ensino.
Leia na íntegra: Folha de S.Paulo