Seis instituições federais, das 69 existentes, adotam a política em cursos de graduação, e outras seis estudam implementar a medida, diz o Globo
Transexuais e travestis não foram incluídas na revisão da Lei de Cotas no ano passado, mas estão ganhando acesso às universidades, mesmo que seja aos poucos, graças às reservas de vagas que começaram a ser adotadas por instituições públicas de forma independente. Hoje, seis universidades federais, das 69 existentes, adotam a política em cursos de graduação, e outras seis estudam implementar a medida. Além disso, 13 instituíram a reserva para esses estudantes na pós-graduação.
Mas especialistas afirmam que há resistência no Ministério da Educação (MEC) em debater a inclusão de pessoas trans entre os grupos beneficiados por lei com as cotas, por temor de enfrentar resistências de políticos conservadores no Congresso. Questionado sobre as políticas para cotas e travestis, o MEC respondeu que “não tem nada específico sobre o tema”.
A pioneira em instituir essa cota foi a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), que desde 2017 destina uma vaga em cada curso a transexuais. Em São Paulo, a iniciativa começou em 2019, na Universidade Federal do ABC (UFABC), que reserva 40 vagas para o grupo. Além delas, as federais da Bahia, de Santa Catarina, de Rondônia e de Lavras (MG) têm cotas para esse grupo. Nas duas últimas, a reserva de vagas passou a valer este ano.
Leia na íntegra: O Globo