Ricardo Galvão disse que movimento que destaca desigualdade entre homens e mulheres na academia ‘atrapalha muito’. Conselho diz que fala foi tirada de contexto, reporta o Estadão
A gestação e a maternidade “atrapalham” a carreira de mulheres nas ciências? O debate ganhou força na última semana com um novo artigo sobre o tema, assinado por uma pesquisadora brasileira na revista Nature, e um comentário polêmico do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão, sobre desigualdades de gênero na academia.
O conselho, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, afirma que a fala foi tirada de contexto, mas reconhece que o uso do verbo foi “inapropriado”.
Na pós-graduação stricto sensu (o que inclui mestrados e doutorados), só em duas (Linguística, Letras e Artes; e Ciências da Saúde) das noves grandes áreas do conhecimento as mulheres eram 50% ou mais do corpo de professores em 2021. Nas Ciências Exatas e da Terra e nas Engenharias, a taxa não supera os 25%.
Leia na íntegra: Estadão