Em 2024, não haverá reajuste salarial. Proposta do governo é de aumentar apenas o valor de benefícios
O governo federal, por intermédio da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, oficializou nesta sexta-feira, dia 22, a proposta de reajuste salarial para os servidores públicos federais. Em documento encaminhado às entidades sindicais que compõem a Mesa Nacional de Negociação Permanente, a pasta anuncia proposta de reajuste de 9%, em duas parcelas, sendo a primeira em maio de 2025 e a segunda em maio de 2026.
O secretário de Relações de Trabalho, José Feijóo, explica que foram enviadas às entidades sindicais as respostas do governo para as demandas que foram apresentadas neste ano. Confira o documento na íntegra:
“Nove pontos prioritários que as entidades reivindicaram, estamos enviando as respostas, e também a proposta econômica que foi feita: passar o vale alimentação de R$ 658,00 para R$ 1 mil, acrescentar ao auxílio-creche 51% de reajuste, o mesmo reajuste 51% para o auxílio-saúde, e para recomposição salarial de 2025 e 26, mais 9%, distribuídos em duas parcelas de 4,5%. Isso significa que no acumulado, quando considerados os 9% já concedidos em 2023, teremos um total acumulado de reajuste de 19,03%, o que para uma inflação projetada de 16% ao longo desses anos significará inclusive um ganho real”, detalhou o secretário.
Na reunião da Mesa de Negociação Permanente realizada na última segunda-feira, dia 18, o secretário já havia sinalizado que a preocupação central do governo é promover maior isonomia remuneratória. “É uma proposta que busca maior equilíbrio entre os menores e as maiores remunerações. Estamos em busca de maior proporcionalidade, ao atuarmos contra as disparidades existentes”, esclareceu Feijoó.
Com os novos valores propostos nos benefícios, a partir de maio de 2024, servidores com as menores remunerações do serviço público federal que recebem, simultaneamente, os três benefícios (alimentação, saúde e creche) passam a auferir aumento na remuneração total que chega a 23%. Já, por exemplo, para os que recebem R$15 mil e também os três benefícios, o acréscimo total na remuneração alcança 5,1%.
Fonte: Ministério da Gestão