Ao levar em conta a alfabetização de crianças de 7 e 8 anos, índice de oportunidades caiu em 2022, mostra o Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social, conforme a Folha
Diretora há 20 anos de uma escola pública com alunos da pré-escola ao 5º ano, na zona rural do Distrito Federal, a educadora Socorro Xavier Ritter, 52, não titubeia ao ser questionada se a situação educacional voltou ao estágio pré-pandemia: “Não se normalizou, não. Ainda vejo muitos anos de desafio pela frente”, diz.
A escola Sonhém de Cima fica em Sobradinho, região administrativa, a 40 km do centro de Brasília. Atende 170 crianças que são, em geral, de famílias em situação de vulnerabilidade. Até 2019, a diretora tinha sob controle a evolução de todos os alunos na leitura e na escrita. E a pandemia veio como uma avalanche sobre os resultados.
“A gente tem percebido visivelmente o impacto que a pandemia teve nessas crianças”, diz Ritter. “Aquelas atividades que levávamos às famílias durante o tempo de escolas fechadas encontraram barreiras porque os pais não têm conhecimento, não são professores.”
Leia na íntegra: Folha de S.Paulo