Para Danilo Moura, país precisa de medidas urgentes para mitigar efeitos climáticos no ensino, conforme a Folha
Enquanto alunos da rede particular vivem a onda de calor, que atinge todo o país, em salas de aula climatizadas com ar condicionado, estudantes da rede pública de São Paulo passam mal enfrentando as altas temperaturas em escolas de lata, no máximo, com ventilador.
Para Danilo Moura, oficial do clima e meio ambiente do Fundo das Nações Unidas Para a Infância (Unicef), esse contraste de condições para o aprendizado é apenas uma amostra de como a crise climática deve agravar ainda mais as desigualdades sociais e educacionais no país.
“A crise climática atinge de forma muito mais grave as populações mais vulneráveis e reforça as desigualdades que já temos. Quem já tem condições menos favoráveis para estudar, passa a contar com mais um fator de desvantagem. Esse é mais um motivo pelo qual precisamos dar respostas mais rápidas para as mudanças climáticas que estamos vivendo”, destaca.
Leia na íntegra: Folha de S.Paulo