Evasão é maior na rede privada, na área de exatas, entre homens e entre os mais velhos; bolsistas desistem menos, diz a Folha
Menos de metade das matrículas no ensino superior resulta em diploma no Brasil. A dificuldade financeira em se manter na universidade é o fator mais citado por alunos e especialistas como motivo de desistência, mas pesam também as deficiências de aprendizado trazidas do ensino médio, a falta de orientação acadêmica e a desilusão com o curso.
Os dados de trajetória estudantil do Censo do Ensino Superior 2022, do Ministério da Educação (MEC), dão mais detalhes. A desistência é maior no ensino particular que no público, homens abandonam a formação mais que mulheres, mais velhos desistem mais e a concessão de bolsas de assistência reduz a evasão.
“Para estar na universidade você precisa pagar a passagem de ônibus, se alimentar, ter onde morar, senão não se mantém”, diz Manuella Mirella, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Leia na íntegra: Folha de S.Paulo