Desde de fevereiro de 2022, quando as escolas reabriram, aconteceram 21 ataques cometidos por estudantes e ex-estudantes, conforme Folha de S.Paulo
O ataque à Escola Estadual Sapopemba, em São Paulo, em que um aluno de 16 anos matou uma estudante e feriu outras duas, é o 36º desse tipo no Brasil desde o primeiro caso registrado — que ocorreu em 2001 em Macaúbas (BA).
A jovem Giovanna Bezerra, morta a tiros no ataque da última segunda-feira, dia 23, aos 17 anos, é a 35ª vítima fatal desse tipo de ataque em escolas brasileiras (sem contar cinco suicídios de agressores). Foram mortos 12 meninos, 17 meninas, quatro professoras, uma coordenadora e uma inspetora. Já foram feridas 102 pessoas.
Os dados fazem parte de um relatório assinado por Telma Vinha e outros pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) que fazem parte do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (Gepem). O grupo se dedica a estudos sobre a convivência no ambiente escolar e vem pesquisando os ataques a escolas brasileiras. O estudo completo será divulgado em novembro pela Dados para um Debate Democrático na Educação (D3E), associação sem fins lucrativos que reúne cientistas da área da educação.
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