Indefinição trava a elaboração de material para mais de 6,4 milhões de alunos, que podem ficar sem obras adequadas em 2024, 2025 e até em 2026, de acordo com a Folha
O impasse sobre o modelo do ensino médio no Brasil, além de dificultar o planejamento das escolas, ameaça a produção de livros didáticos. A elaboração do material para os mais de 6,4 milhões de alunos nessa etapa do ensino na rede pública do país está travada, aguardando a definição do governo Lula sobre quais mudanças curriculares irá propor, alterações estas que ainda serão votadas pelo Congresso.
A depender do que for aprovado, os estudantes podem ficar sem o material didático adequado em 2024, 2025 e até em 2026.
A discussão se dá em torno do novo ensino médio, que começou a ser implantado para os alunos do 1º ano em 2022. O país teria ao final de 2024 a formatura da primeira geração que estudou sob as novas regras. O governo Lula, no entanto, pressionado por críticas de estudantes e professores, suspendeu o calendário de implementação do novo ensino médio e passou a discutir um outro modelo. O “novo ensino médio”, sendo assim, já poderia até ser chamado de “velho”. E o que deve entrar em vigor será uma segunda versão do modelo, um “novo ensino médio 2.0”.
Leia na íntegra: Folha de S.Paulo