Desafios do país incluem melhores estratégias de avaliação, investimento em formação docente e ensino de tempo integral, destaca o Estadão
No Brasil, muitas mudanças ainda precisam ser implementadas para vencer as desigualdades e melhorar os resultados na alfabetização. É o que mostra a última edição da avaliação Progress in International Reading Literacy Study (Pirls), realizada em 2021.
Na comparação com os 43 países que aplicaram os testes no quarto ano do fundamental, o Brasil teve média de 419 pontos (entre zero e mil), pouco acima da pontuação mais baixa da escala. Assim, ficou atrás de Usbequistão e Azerbaijão e estatisticamente empatado com Irã, Kosovo e Omã.
A avaliação mede as habilidades de leitura dos estudantes, analisando se são capazes de localizar informações, interpretar, articular ideias e analisar de forma crítica o conteúdo do texto. Foi a primeira vez que o Brasil participou dessa avaliação organizada pela International Association for the Evaluation of Educational Achievement (IEA), cooperativa internacional de instituições de pesquisa, acadêmicos e analistas.
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