Impacto de reajuste geral para o funcionalismo federal, considerando aumento de 1%, significaria acréscimo de R$ 3,46 bi à folha, aponta mensagem presidencial, segundo o jornal Valor Econômico
O governo federal afirmou que a concessão de reajuste salarial para os servidores públicos em 2024 seria uma “medida imprudente”, por isso o aumento não foi considerado no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), enviado na última quinta-feira, dia 31, ao Congresso. A avaliação consta na mensagem presidencial que acompanha o projeto.
Nos comentários, o governo diz que impacto de eventual concessão de reajuste geral para os servidores públicos federais, considerando um aumento de 1%, significaria acréscimo de R$ 3,46 bilhões à folha de pagamentos.
“Por mais legítimo que seja o pleito, se revelaria uma medida imprudente, haja vista o cenário fiscal restritivo para 2024, mesmo com o advento do Regime Fiscal Sustentável”, diz o governo, na mensagem presidencial. O comunicado lembra que os servidores públicos já tiveram reajuste neste ano, o que gera impacto para 2024 e anos seguintes.
“Recorda-se que em 2023 foram concedidos aumentos salariais em três parcelas (6% em 2023, 6% em 2024 e 6,13% em 2025) para os Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público da União e Defensoria Pública, além do reajuste de 9% para os agentes públicos do Poder Executivo, cujo impacto total em 2024 está projetado em R$ 15,5 bilhões para o Poder Executivo e R$ 6,3 bilhões para os demais Poderes e órgãos constitucionalmente autônomos”, diz o texto.
Leia na íntegra: Valor Econômico