Órgão de inteligência afirmou que as comunidades usavam narrativas de deslegitimação das instituições, segundo O Globo
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) detectou que grupos identificados com bandeiras neonazistas e de supremacistas brancos em aplicativos de mensagens tentaram se associar a movimentos de contestação, sem provas, dos resultados das eleições de 2022. Segundo a Abin, cinco comunidades do Telegram reuniram cerca de 2.800 membros para fomentar “narrativas de deslegitimação” das instituições.
Os documentos da agência de inteligência do governo foram elaborados em 25 de novembro e 1º de dezembro de 2022 e foram encaminhados à Polícia Federal e à Polícia Civil do Rio Grande do Sul — que, em junho deste ano, realizou operação para combater discursos de ódio difundidos no grupo. Na ocasião, três pessoas foram presas e quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Porto Alegre, Canoas, Nova Santa Rita e Novo Hamburgo.
Leia na íntegra: O Globo