À CNN Rádio, Paulo Andrade explicou que currículo “Itinerários Amazônicos” quer que alunos não só se conscientizem, mas saibam como agir
O programa “Itinerários Amazônicos” tem o potencial de atingir 1 milhão de estudantes, 54 mil professores e 3 mil escolas de ensino médio, segundo os dados do último censo escolar do Ministério da Educação (MEC).
À CNN Rádio, o co-idealizador do projeto, Paulo Andrade, explicou que a intenção é “povoar de Amazônia as escolas do Brasil.” “A Amazônia é mais do que a questão ambiental, tem a parte social, econômica, territorial, cultural e tantas outras”, disse.
Por esse motivo, o presidente do Instituto Iungo avalia que é “importante que os jovens do ensino médio da Amazônia Legal e do país tenham oportunidade de conhecer essa complexidade.”
O plano, de acordo com o especialista, traz duas contribuições: “O material pedagógico para o professor planejar a aula e a formação continuada para eles, ao longo de 2 ou 3 anos.” O ensino é interdisciplinar, interligado a matérias como “matemática, ciências da natureza, linguagem e ciências humanas.”
O programa foi elaborado nos últimos 12 meses com diversos especialistas e já foi implementado pelo Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima e Tocantins. Paulo Andrade destacou que espera que o currículo seja adotado por escolas ao redor do Brasil e está disponível no site itineráriosamazonicos.org.br.
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