Por Maria Odete Santos e Paulo Rizzo*
Nesta quinta-feira, dia 17, a Apufsc tem reunião agendada com a Reitoria para tratar das condições de trabalho e da situação física da UFSC. Como nós, abaixo assinados, representantes dos aposentado(a)s no CR da entidade não poderemos estar presentes, achamos pertinente uma manifestação que socializamos aqui aos filiado(a)s.
Após um extenso período de descaso com a vida dos seres humanos no Brasil e com o conhecimento, a UFSC deve assumir exemplarmente o cuidado com a vida de todos e todas que, parte da ciência, frequentam os espaços da Universidade.
Seria uma excelente contribuição da Apufsc apontar a necessidade de tratar das questões emergenciais do campus que ameaçam o cotidiano da comunidade universitária. Essa tem sido a grande demanda por ação da Reitoria nas instâncias que reúnem os filiados da Apufsc. Entendemos por questões emergenciais aquelas que afetam o trabalho e põem em risco a saúde e a vida, além de insegurança no convívio nos espaços de uso coletivo. Disso depende a continuidade do fazer universitário. São exemplos questões relativas a riscos de incêndio, de abalo de estruturas, acessibilidade e condições de salubridade.
Como fazer isso? A Reitoria já deve ter um diagnóstico das questões mais urgentes. Interromper as atividades por local de forma escalonada pode minimizar os prejuízos. Desde as licitações, aproveitamento do pessoal técnico envolvido, distribuição do orçamento, até razoabilidade do tamanho do transtorno que essas ações provocam.
Que o resultado da reunião seja positivo, animador, com a vida em primeiro lugar.
Viva a vida!
*Maria Odete Santos e Paulo Rizzo, professores aposentados e membros do Conselho Representativo