Plano apresentado nesta segunda-feira, dia 31, sugeriu constituição imediata do Comitê Intersetorial Permanente de Atenção Psicossocial e Promoção de Saúde
A comissão transitória instituída para a execução da Política de Saúde Mental na UFSC apresentou nesta segunda-feira, dia 31, o plano de ações para implementação das diretrizes contidas na Resolução nº 163/2022/CUn, que criou a Política de Saúde Mental da Universidade. A comissão sugere a constituição imediata do Comitê Intersetorial Permanente de Atenção Psicossocial e Promoção de Saúde (CIPAPP), organicamente vinculado ao Gabinete da Reitoria, nos termos da resolução do Conselho Universitário (CUn).
Entre os objetivos do plano estão a criação de uma rede de atenção psicossocial e de promoção à saúde da comunidade universitária e a integração de ações, projetos de pesquisa e extensão, programas, serviços intersetoriais e de dados produzidos na UFSC que se relacionem com a saúde mental, a atenção psicossocial e a promoção da saúde da comunidade universitária. O plano também busca estimular atividades de ensino, pesquisa e extensão relativas ao tema.
A operacionalização do plano de ações proposto pela comissão transitória está calcada em oito eixos: universidade promotora de saúde; prevenção de riscos e danos (abuso de substâncias psicoativas, suicídio, sofrimento psíquico, luto); atenção a crises e urgências; acolhimento, cuidado psicossocial, redução de danos, recovery e ações em rede; combate à violência institucional (trote, bullying, assédio moral, assédio sexual, racismo, desigualdades de gênero, LGBTQIA+fobia e iniquidades socioeducativas); prevenção de riscos e promoção da saúde a partir da integração acadêmica e do enfrentamento ao fracasso escolar na educação superior; comunicação, apoio de mídia e divulgação de ações e serviços sobre as temáticas do CIPAPP; avaliação das ações, projetos e programas de saúde mental, atenção psicossocial e promoção de saúde para a comunidade universitária.
Para cada um dos eixos, a comissão propõe um conjunto de ações específicas para a sua concretização. No eixo de prevenção de riscos e danos, por exemplo, uma das sugestões é trabalhar junto com o DCE e CAs o trote universitário, discutindo as implicações do chamado “trote etílico” e novas possibilidades de mostrar aos calouros o que é ser universitário.
A criação de um programa institucional de atenção psicossocial e de sofrimento mental para a comunidade universitária está prevista no Plano de Desenvolvimento Institucional 2020-2024.
Fonte: Notícias UFSC