Zara Figueiredo lidera no governo as discussões sobre ações afirmativas para o ensino básico
Enquanto o debate sobre uma revisão da Lei de Cotas nas universidades está parado no Congresso, o Ministério da Educação (MEC) planeja a implementação de ações afirmativas também na educação básica. Não em forma de reserva de vagas, como no ensino superior, mas sim de alocação de recursos para o combate às desigualdades.
A professora Zara Figueiredo, 52, lidera a discussão na pasta. Ela está à frente da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), área que havia sido extinta no governo Jair Bolsonaro (PL) e foi recriada no atual governo Lula (PT).
Figueiredo é uma das duas secretárias negras no alto escalão do MEC, ao lado de Katia Schweickardt, que responde pela Secretaria de Educação Básica. Para ela, a escola ainda representa para crianças negras um primeiro contato com o racismo institucionalizado.
“As crianças estão todos os dias na escola, em coletivo, e isso faz com que escola seja o primeiro lugar de um racismo institucional. E o Estado não tem feito um movimento de lidar com isso”, diz.
Leia na íntegra: Folha de S.Paulo