Estudiosos apontam que sistemas de avaliação nacional perpetuam questões fechadas e um modelo tradicional de aplicação, destaca o Jornal da Ciência
Historicamente, o Brasil não costuma se dar bem em testes educacionais internacionais, como no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) e, recentemente, no Estudo Internacional de Progresso em Leitura (Pirls), em que o Brasil participou pela 1ª vez e ficou 52º lugar no ranking internacional com apenas 419 pontos, atrás da Albânia (513), Cazaquistão (504), Azerbaijão (440), Uzbequistão (437) e Kosovo (421). Enquanto isso, os testes educacionais brasileiros, como o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), embora não indiquem uma boa qualidade do ensino no País, trazem algumas perspectivas diferentes por estarem defasados em relação aos internacionais.
Os resultados brasileiros estão bem abaixo da média dos países que compõem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – um foro composto de 35 países dedicado à padronização de temas como economia, comércio, meio ambiente e social – e com quem o Ministério da Educação (MEC) mantém parceria para promoção de políticas voltadas para a melhoria da educação.
Para os especialistas na área, o matemático e Consultor da Fundação Cesgranrio, Ruben Klein, e a socióloga e mestre em Ciência Política, Maria Helena Guimarães de Castro, titular da Cátedra Instituto Ayrton Senna de Inovação em Avaliação Educacional do Instituto de Estudos Avançados da USP Polo Ribeirão Preto (IEA-RP), os resultados de testes nacionais e internacionais são discrepantes por utilizarem matrizes diferentes e medirem habilidades e competências diferentes.
Leia na íntegra: Jornal da USP