O presidente da Apufsc-Sindical, José Francisco Guadalupe Fletes, foi convidado a falar sobre a Revolução Sandinista e o momento político atual da Nicarágua
O Proifes-Federação e a Internacional da Educação para a América Latina (IEAL) lançaram nesta quinta-feira, dia 21, uma campanha contra a privatização da educação. A iniciativa também tem como objetivo defender mais recursos financeiros para o ensino público em todos os seus níveis. A campanha foi apresentada durante a Mesa Internacional do XIX Encontro Nacional do Proifes, que ocorre até sexta-feira em Salvador, na Bahia.
Na ocasião, a vice-presidente da IEAL, Fátima Silva, destacou que a iniciativa deve ser movida pela defesa da educação pública. “Nossa campanha defende a formação humanista, que tenha a pessoa como centro do processo ensino-aprendizagem. As tecnologias precisam ser incorporadas como meio e não como final”, destacou.
Fátima também falou sobre o contexto econômico do ensino. “Quando temos mais recursos, também temos como garantir autonomia, soberania e valorização. Precisamos nos unir para conseguir avançar nas pautas em defesa da educação e dos serviços públicos”, defendeu.
O debate sobre os problemas enfrentados com a privatização da educação também contou com a participação da secretária de Relações Internacionais da Federação Nacional de Docentes Universitários da Argentina (Conadu), Yamile Socolovsky. “O ensino não pode ter como base ou ser pensado sob o aspecto neoliberal. Vejo com muita preocupação essa força da privatização. É fundamental adotar estratégias para enfrentar esse problema. Afinal, educação é sinônimo de soberania”, disse.
Para o secretário-geral da Conadu, Carlos de Feo, a mobilização dos trabalhadores será decisiva para evitar retrocessos. “Creio que a América Latina se prepara para uma época de fortalecimento dos movimentos populares”.
O diretor de Relações Internacionais do Proifes, Eduardo Rolim, que coordenou o debate, também ressaltou a importância da mobilização. “Os trabalhadores precisam se organizar internacionalmente. Por isso nossa entidade tem buscado ter uma atuação internacional cada vez mais forte para enfrentar os desafios do presente e do futuro”, declarou.
Antes do debate, o presidente do Proifes, professor Nilton Brandão, apresentou o novo livro que será lançado pela entidade: “Relações Internacionais do Proifes”. A obra relata as ações da entidade em âmbito internacional e conta com entrevistas com lideranças de diversos países. “A história passa e precisa ser contada. As futuras gerações devem saber o que temos feito por nós e por elas. O livro é um resgate da nossa trajetória”.
Ao fim da programação da Mesa Internacional, o presidente da Apufsc-Sindical, José Francisco Guadalupe Fletes, foi convidado a falar sobre a Revolução Sandinista e o momento político atual da Nicarágua, onde nasceu.
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Fonte: Proifes-Federação