Aprovados em comissões da Alesc, a expectativa é de que os projetos de lei que tratam da implementação do programa sejam votados em plenário na tarde desta terça-feira, dia 11
Na semana passada, servidores da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) se mobilizaram contra o projeto “Universidade Gratuita”, de autoria do governo estadual e que tramita na Assembleia Legislativa (Alesc). A Associação de Professores (Aprudesc) e o Sindicato dos Técnicos (Sintudesc) fizeram visitas às bases e debates para ampliar a conscientização sobre o que chamam de “projeto político de sucateamento do funcionalismo e da Udesc que tem sido imposto pela Reitoria e pelo governador Jorginho Mello (PL)” .
Na última quinta-feira, dia 6, os trabalhadores fizeram paralisação e se reuniram na Alesc para acompanhar votações relacionadas ao projeto. “Enquanto as servidoras e servidores da única universidade estadual pública e gratuita de SC sofrem com defasagem salarial, redução no quadro de pessoal e sobrecarga de trabalho, o UG [Universidade Gratuita] prevê a transferência de recursos públicos no valor aproximado de R$ 1,4 bilhão para instituições privadas de ensino superior, quase o dobro do que hoje é investido por ano na Udesc”, denunciou nas redes sociais o Sintudesc.
Entre os dias 4 e 7, representantes dos sindicatos visitaram gabinetes de parlamentares catarinenses para sensibilização sobre a realidade de precarização e defasagem salarial da Udesc. A mobilização continua nesta semana, que é decisiva para o projeto.
Estão aptos a serem votados em plenário o Projeto de Lei Complementar (PLC) 13/2023 e o Projeto de Lei (PL) 162/2023, do governo do Estado, que tratam da implantação do programa Universidade Gratuita. A condição foi alcançada na manhã desta segunda-feira, dia 10, após a admissão das matérias pelas comissões de Constituição e Justiça; de Finanças e Tributação; e de Educação, Cultura e Desporto. A expectativa é que os textos sejam votados em plenário na tarde desta terça-feira, dia 11.
Imprensa Apufsc