Nesta quinta-feira, dia 29, tivemos a sexta reunião com a Reitoria da UFSC para tratar da questão da demolição da sede da Apufsc-Sindical no campus Florianópolis. Embora tenhamos apresentado um laudo que assegura que o prédio está operante e em boas condições, a decisão da demolir o edifício para, no seu lugar, edificar uma grande área de circulação, parece irreversível.
Em 2016, quando se começou a discutir a demolição do CFM, o então reitor Luiz Carlos Cancellier havia retirado a sede da Apufsc do plano da demolição. Na gestão seguinte, do professor Ubaldo Balthazar, essa questão sequer foi retomada. Então, é preciso dizê-lo novamente: quem toma a decisão de demolir o prédio no qual a Apufsc está há 48 anos é a gestão Irineu Manoel de Souza.
A gestão tem todo o direito, na verdade tem o dever, de gerir o espaço da universidade. Se o plano é demolir toda a chamada área 9, que nos seja atribuído um espaço equivalente à nossa representação de 2.800 professores.
Na reunião, se falou muito de isonomia com as demais entidades de representação que ocupam espaço no campus. É apenas isso o que esperamos: isonomia. Afinal, desde 2019 temos um ofício no qual nos comprometemos a pagar água, luz, e aluguel pela ocupação do espaço. Que a isonomia venha. Mas o que não aceitamos é ser alocados em um espaço provisório. Vejam: o CFM está provisoriamente no mesmo espaço há 40 anos.
Por fim, a gestão se comprometeu a nos apresentar uma alternativa em 30 dias. Quando ela chegar, a categoria será chamada a se manifestar.