Em 2019, nenhum programa teve aval; sindicato de docentes não tem posição fechada, enquanto associação defende que aprovação poderia contribuir para a qualidade do setor
A pandemia expandiu a experiência com educação a distância das instituições de ensino superior e tornou possível novas experiências e soluções tecnológicas. Hoje, uma em cada três especializações no País já é EAD, conforme divulgado neste mês pelo Mapa do Ensino Superior no Brasil, compilado pelo Semesp (sindicato das mantenedoras). O desafio agora passa para o chamado stricto sensu: o Ministério da Educação (MEC) deve avaliar 14 propostas para criação de um primeiro mestrado acadêmico a distância neste ano.
Podem submeter propostas de novos cursos instituições credenciadas no MEC que têm Índice Geral de Cursos (IGC) igual ou superior a 4 (o índice vai até 5) ou, então, tenham um programa de pós-graduação stricto sensu reconhecido pela pasta, em funcionamento, com nota 4 e na mesma área da nova proposição. A análise cabe à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
O regulamento dos programas deve abranger itens como a quantidade máxima de vagas por turma; estrutura curricular do programa; estratégias para evitar fraudes nas avaliações e critérios para a manutenção da qualidade do curso. A análise é realizada pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), que se reúne uma vez por mês para análise de todas as propostas recebidas.
Leia na íntegra: Estadão