Raiane Assumpção, reitora da Unifesp, diz que instituições voltaram a ser ouvidas, mas que verba para este ano é igual à de 2019, destaca o Valor
A universidade pública voltou a ter importância na política de Estado no Brasil, mas isso ainda não se traduziu em repasses normalizados de recursos financeiros, afirma a reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Raiane Patrícia Severino Assumpção.
Em entrevista ao Valor Econômico, a socióloga alerta que o orçamento aprovado em 2022 para 2023 equivale ao que existia em 2019. “Praticamente, é reduzi-lo para 60% [do que deveria ser]”, afirma. Esse cenário, diz, demandou todo um trabalho de articulação política junto ao poder Executivo e ao Legislativo, para haver uma recomposição orçamentária.
O governo anterior, afirma a reitora, utilizou três mecanismos para deterioração do ensino superior no país: financeiros, institucionais e com ataques ideológicos. Isso vem mudando desde que a nova gestão assumiu, mas ainda há obstáculos para o pleno funcionamento da universidade, alerta.
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