Entre as cidades sem planejamento está a capital catarinense, conforme matéria da Folha de S. Paulo
Em maio, Aracaju e Porto Alegre, duas capitais brasileiras separadas por mais de 3 mil quilômetros, enfrentaram o mesmo evento extremo: chuvas intensas. Na capital gaúcha, um deslizamento destruiu quatro casas no Morro da Cruz, desalojando dez pessoas e ferindo duas. Já na capital sergipana, em cinco dias choveu mais do que a média histórica do mês de maio. Deslizamentos levaram à interdição de três imóveis e 16 famílias foram retiradas de suas casas.
As chuvas em Aracaju e Porto Alegre não são casos isolados. Com intensidades diferentes, eventos extremos como esses já ocorrem por todo o país devido às mudanças climáticas. Segundo apuração da Agência Pública, Aracaju e Porto Alegre ilustram o despreparo das capitais brasileiras para responder aos desafios postos pela emergência climática. Elas estão entre as 17 das 27 capitais (incluindo o Distrito Federal) que não possuem planos municipais de mudanças climáticas.
Além de Aracaju e Porto Alegre, as seguintes capitais não possuem plano de mudanças climáticas: Florianópolis, Vitória, Campo Grande, Goiânia, Cuiabá, Palmas, Porto Velho, Macapá, Boa Vista, Manaus, Belém, Maceió, São Luís, Teresina e Natal.
Leia na íntegra: Folha de São Paulo