Falta de diretrizes das instituições sobre o uso da ferramenta impulsiona seu uso nas salas de aula e preocupa especialistas
Instituições de ensino brasileiras que pararam seus planos de estudo e estão avaliando os desafios em sala de aula impostos pelos chatbots com inteligência artificial (IA) generativa – aqueles programas que se utilizam de uma técnica de algoritmos de aprendizado de máquinas que consegue produzir um conteúdo novo a partir de informações que já existem com modelos de linguagem – parecem não perceber que a ferramenta já é rotina nas salas de aula.
Ao conversar com professores e alunos sobre o assunto, percebe-se que o mais popular deles no país, o ChatGPT, já é usado como sinônimo do programa de IA, numa metonímia muito parecida com a do Bombril ou do Cotonete. E na falta de diretrizes claras das instituições, o ChatGPT, dependendo da roda de discussão pode ser ou a esperança de novos dias de conhecimento sem tanto retrabalho ou o apocalipse da educação como a conhecemos.
Em sua página na internet, o professor da PUC-SP, coordenador do programa de estudos pós-graduados em Tecnologias da Inteligência e Design Digital (TIDD), Diogo Cortiz, também pesquisador do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br, afirma que há certa ansiedade no meio educacional justamente pela conjunção de fatores como uma tecnologia recente, possibilidades de uso infinitas (para o bem e para o mal, destaque-se) e falta de diretrizes claras das autoridades e instituições de ensino. Ele cita uma pesquisa conduzido por pesquisadores da Chalmers University of Technology e que contou com a participação de quase 6 mil alunos de universidades na Suécia.
Leia na íntegra: Lupa (UOL)