Educação é o melhor caminho para combater a ciência falsa, sem comprovação, destaca Estadão
Com a pandemia de covid-19, uma coisa ficou nítida: há espaço para o avanço das “pseudociências” no Brasil, e isso pode ter consequências graves. Essas teorias podem ser definidas como um conjunto de ideias sobre a realidade, de caráter científico, mas sem cunho e métodos realmente científicos; ou seja, ciência falsa, sem comprovação.
Ficou famoso o caso da cloroquina e da hidroxicloroquina, que foram defendidas por diversas pesquisas e médicos como tratamento precoce para o vírus, sendo que muitos ainda apoiam. No entanto, já em 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e também a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informaram que não havia estudos conclusivos sobre a eficácia desses medicamentos contra covid-19, posição mantida até hoje.
Conduzido pelo Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia, um levantamento mostra que 68,9% dos brasileiros entrevistados afirmaram confiar ou confiar muito na ciência. À primeira vista parece um número positivo, mas a pesquisa “Confiança na ciência no Brasil em tempos de pandemia” revela que os brasileiros passaram a confiar menos na ciência após a crise sanitária.
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