Alexsander Moreira era coordenador-geral de Apoio às Redes e Infraestrutura Educacional na gestão Bolsonaro e atualmente ocupava a diretoria de Apoio à Gestão Educacional, afirma a Carta Capital
Um funcionário do Ministério da Educação (MEC) foi identificado pela Polícia Federal como suspeito de participar do esquema criminoso de compras de kits de robótica montado por aliados de Arthur Lira (PP-AL). O caso foi revelado no ano passado, mas só foi alvo de operações na última quinta-feira, dia 1°.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo deste sábado, dia 3, a PF identificou movimentações financeiras de mais de 700 mil reais suspeitas na conta de Alexsander Moreira, entre 2021 e 2022. Ele era, na ocasião dos desvios, coordenador-geral de Apoio às Redes e Infraestrutura Educacional. Nomeado pela gestão de Jair Bolsonaro (PL), o cargo era responsável pela movimentação do dinheiro do FNDE.
Atualmente Moreira ocupava o cargo de diretor de Apoio à Gestão Educacional em uma secretaria do MEC. A pasta diz que, após a revelação, ele foi afastado. “[O MEC] determinou o afastamento imediato do servidor comissionado supostamente envolvido e que irá colaborar prontamente com as investigações em curso”, diz o ministério comandado por Camilo Santana em nota.
Leia na íntegra: Carta Capital