A maior parte da desigualdade do ensino está dentro da mesma escola, e não entre diferentes escolas, destaca a Folha
A desigualdade de aprendizado entre os alunos brasileiros na rede pública é enorme. Em 2019, por exemplo, 82% dos estudantes não alcançaram o mínimo de proficiência em matemática no 9º ano do ensino fundamental da rede pública, de acordo com a escala SAEB, que mede a aprendizagem.
O ideal seria que todos chegassem ao nível mínimo, de 300 pontos, e que parte dos estudantes ficasse acima desse patamar. Não é, entretanto, o tipo de desigualdade de aprendizado que vivenciamos hoje.
O nosso Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é o instrumento responsável pela distribuição de cerca de 63% dos recursos destinados pelo país à educação. Ele representa o maior dos bolsos que paga o aprendizado dos alunos, mas não contempla a totalidade dos recursos.
Leia na íntegra: Folha de S. Paulo