Evento foi realizado pela Agal, entidade presidida por professora aposentada da UFSC
A Associação Amigos da Galheta (Agal) realizou um ato em defesa da praia, que fica em Florianópolis, na manhã de domingo, dia 28. A organização é presidida por Miriam Carvalho Alles, professora aposentada do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e filiada à Apufsc-Sindical.
A Agal é uma organização não-governamental e sem fins lucrativos, que atua a favor da preservação da Galheta e da prática do naturismo. O evento contou com uma trilha ecológica e limpeza do local. Os presentes também participaram de uma reunião para estabelecer estratégias de ação em defesa da praia da Galheta.
Na Semana do Meio Ambiente, que será realizada entre os dias 5 e 9 de junho, a Agal levantará uma placa na Galheta para conscientizar a população sobre o meio ambiente, o naturismo e suas regras.
De acordo com a professora Miriam, a Galheta é uma das praias mais preservadas do Brasil, e a prática do naturismo soma esforços para a preservação ambiental. Ela alerta que em 2016, da noite para o dia, foi revogada a Lei nº 195/97, que protegia o Naturismo e seus adeptos na Galheta. Desde então, o movimento tem buscado divulgar as boas práticas desse modo de vida, que tem como filosofia o respeito por si mesmo, pelo outro e o cuidado com a natureza. Uma das hipóteses é que a retirada da diretriz tenha como pano de fundo a especulação imobiliária.
Nas redes sociais, a entidade destaca a importância de alertar a opinião e o poder públicos sobre a insegurança e a degradação ambiental que usos inadequados da praia vêm causando na natureza. A ação visou levantar conscientização sobre o naturismo e a preservação do meio ambiente.
Imprensa Apufsc