Recém-diplomada na Academia Brasileira de Ciências, Celina Figueiredo fala ao Nexo sobre a falta de diversidade nos cursos da sua área e os caminhos para superar esse cenário
Apesar do aumento do ingresso de mulheres no ensino superior, a presença feminina nos cursos de matemática e estatística ainda é minoritária, como mostra um boletim divulgado no dia 12 de maio pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional (SBMac) em parceria com a Associação Brasileira de Estatística.
Presente também em outros cursos de ciências exatas, a sub-representação de mulheres é um dos temas de interesse da matemática Celina Figueiredo, que também é professora de ciência da computação na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), integrante da Comissão de Gênero e Diversidade da SBM e a SBMac e, desde o dia 10 de maio, integrante da Academia Brasileira de Ciências (ABC).
Dedicada há anos à realização de eventos e atividades para atrair mais mulheres para a matemática, Figueiredo disse ao Nexo que é preciso romper com os rótulos que afastam as mulheres desse campo. Apesar disso, reconhece que a situação melhorou em relação a algumas décadas atrás, quando, na graduação, havia apenas três mulheres em sua turma de 50 estudantes.
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