Competências da formação básica precisam ser o foco e não itinerários optativos, diz Alexsandro Santos; etapa de ensino passou por reforma nos últimos anos, com adoção de currículo flexível, destaca o Estadão
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deve avaliar formação geral básica do aluno, com as disciplinas tradicionais, como Português e Matemática, diz o diretor de políticas e diretrizes da educação integral básica do Ministério da Educação (MEC), Alexsandro Santos. “Esse é o Enem justo, que foca no currículo comum para todo mundo”, afirmou, no meet point realizado pelo Estadão nesta terça-feira, dia 23, um dos eventos do projeto Reconstrução da Educação. O Enem se tornou a principal prova de acesso para universidades públicas e particulares do País.
Após intensa pressão de entidades ligadas a professores e estudantes pedindo revogação da lei que instituiu o Novo Ensino Médio, o MEC abriu consulta pública sobre o tema, o que implica discutir também o futuro do Enem. A prova é uma das grandes indutoras dos currículos das redes públicas e particulares. A consulta deve ser encerrada em 6 de junho.
No início do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministério chegou a declarar que o Enem seria adaptado em 2024 ao Novo Ensino Médio, mas depois voltou atrás e abriu discussão pública. Neste ano, a prova ainda vai manter o mesmo formato, com 180 questões de múltipla escolha e redação.
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