Plano federal também quer protagonismo de avaliações e não prevê papel central para universidades, afirma a Folha
O novo pacto pela alfabetização, colocado como prioridade pelo governo Lula (PT), vai apostar na atuação dos estados na relação com municípios, em instâncias colaborativas de governança e no protagonismo de avaliações, segundo o plano obtido pela Folha. A atuação de universidades ficou de fora de projeto.
Além de alterações na distribuição de recursos com base em resultados da alfabetização, o Ministério da Educação (MEC) planeja investir R$ 800 milhões ainda neste ano. O valor é menor do que os R$ 2 bilhões do pacto de alfabetização lançado em 2012 pelo governo Dilma Rousseff (PT), esvaziado a partir do governo Michel Temer (MDB).
Outra coisa diferente é que a participação das universidades, que tinha papel central no pacto anterior, vai depender da escolha de cada município ou estado. Isso tem provocado críticas.
As previstas formações de professores e elaborações de materiais didáticos serão descentralizadas, levando em conta apenas diretrizes do MEC. A pasta deve credenciar materiais e formações elegíveis para o projeto.
Leia na íntegra: Folha de S. Paulo