Workshop “Regulação da abertura de cursos de Medicina e avaliação da formação médica no Brasil” foi realizado na última quinta-feira
Com a presença de representantes de entidades e associações médicas, o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Saúde (MS) realizaram nesta quinta-feira, dia 18, o workshop “Regulação da abertura de cursos de Medicina e avaliação da formação médica no Brasil”. O encontro é uma iniciativa da Subcomissão Interministerial dos dois órgãos e teve como objetivo reunir subsídios para a elaboração de editais de chamamento público para a oferta de cursos de Medicina por instituições de educação superior privadas, conforme determina a Portaria nº 650, de 5 de abril de 2023.
Pelo MEC, participaram da abertura a secretária-executiva, Izolda Cela; a secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior, Helena Sampaio; e a secretária de Educação Superior, Denise Pires de Carvalho. O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palacios; e o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro, também estavam presentes. A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Isabela Cardoso de Matos Pinto, representou o MS. Também compôs a mesa o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Luiz Curi.
Na oportunidade, Izolda Cela destacou a importância do engajamento das entidades médicas, das associações e dos pesquisadores para o aprimoramento da formação médica no Brasil. “A Comissão Interministerial foi instituída exatamente para formalizar e fortalecer essa necessária integração dos setores”. Já Palacios ressaltou a responsabilidade do Inep em promover a avaliação dos cursos de Medicina do país. “Nos últimos meses, temos nos esforçado com o objetivo de rever os procedimentos que nos compete nessa área”.
Por meio de videochamada, a Ministra de Estado da Saúde, Nísia Trindade Lima, lembrou da retomada do programa Mais Médicos, fundamental para garantir a atenção à saúde, principalmente nas regiões mais vulneráveis do país. “Neste momento de reconstrução do Brasil, é fundamental discutir a regulação dos cursos existentes e ter uma ação em relação a novos cursos, que trilhem pela formação com qualidade e com ética”.
Alcançar uma excelência. A partir desse princípio, Luiz Curi afirmou que a formação médica vai além das competências estabelecidas durante o curso. “As habilidades em conjunto com o conhecimento. É isso que se espera dos cursos de medicina no país e é essa qualidade que nós temos que alcançar”, finalizou.
Leia na íntegra: MEC