O Estadão ouviu especialistas e representantes de entidades de classe para discutir quais pontos devem ser reconsiderados e aprimorados
Com o fim do veto de cinco anos à abertura de cursos de Medicina no País e publicação de portaria pelo Ministério da Educação (MEC) indicando a retomada da expansão de vagas seguindo a lei do Mais Médicos, ambos no último mês de abril, o Estadão ouviu especialistas e representantes de entidades de classe para discutir quais pontos devem ser reconsiderados e aprimorados para que erros do passado não sejam cometidos na implementação da política – como a abertura de faculdades em cidades sem estrutura adequada para o aprendizado dos futuros médicos.
O MEC formou uma comissão interministerial para discutir o assunto e deve publicar os critérios específicos para abertura de escolas até agosto. A pasta já indicou que manterá a regra do Mais Médicos que prevê que a abertura de novas vagas seja feita por meio de chamamentos públicos que definem as localidades e critérios para instalação das escolas médicas.
Importante lembrar que o fim da moratória representa a retomada oficial da possibilidade de abertura de escolas médicas no País, mas que, na prática, milhares de vagas foram criadas durante o período de suspensão graças a ações judiciais. Além das vagas já abertas, mais de 200 pedidos tramitam na Justiça, o que representaria a criação de 20 mil vagas adicionais às mais de 41 mil existentes.
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