Presidente da Apufsc-Sindical, José Guadalupe Fletes, ressaltou a importância do diálogo com a comunidade externa
O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) discutiu nesta quinta-feira, dia 20, as consequências da implementação do binário no entorno da UFSC, que começa a partir de sexta-feira, dia 21. Em sessão aberta, sem caráter deliberativo, o CUn ouviu as reinvindicações da comunidade externa da UFSC. O presidente da Apufsc-Sindical, José Guadalupe Fletes participou da reunião.
O reitor, Irineu Manoel de Souza, abriu a sessão destacando que o prefeito de Florianópolis, assim como outras entidades, foi convidado a participar do encontro, mas que não se fez presente. Na sequência, a coordenadora de planejamento de espaço físico da universidade, Carolina Cannella Peña, retomou a apresentação sobre o contexto histórico da obra na rua Deputado Antônio Edu Vieira, feito durante audiência pública que discutiu o tema na última sexta-feira, dia 17.
Por estar presente nas discussões sobre a obra, desde 2013, o conselheiro e pró-reitor de pós-graduação, Werne Kraus Junior, apresentou um parecer sobre a mobilidade urbana em torno da UFSC, em face das modificações na Edu Vieira. Kraus recomendou os seguintes pontos para a apreciação do Conselheiros: apoio da demanda da comunidade local por um estudo de impacto de vizinhanças nos bairros afetados pela mudança e solicitação de audiência pública com a Prefeitura de Florianópolis (PMF) em local de fácil acesso; estabelecimento de acordo para oficializar compromisso de pagamento da PMF pelos custos da obra no CDS; e apoio à autorização pelo Gabinete Geral de condicionar o uso para o transporte público da Rua Engenheiro Agrônomo Andrey Cristian Ferreira, que passa dentro da universidade, ao cumprimento dos itens estabelecidos pelas secretárias da UFSC que discutem o projeto.
Após falas de moradores dos bairros Carvoeira e Pantanal, entidades e vereadores, o presidente da Apufsc-Sindical destacou a importância dessa discussão. “Eu fiz um levantamento das comunidades do entorno dos quais estamos integrados além da universidade, a sociedade e o cidadão que são afetados por essa obra e ela perpassa mais ou menos 20% da população de Florianópolis. Então isso significa refletirmos o presente e futuro da cidade.”
Fletes também elogiou a postura da atual gestão da UFSC em permitir esse diálogo. “É importante destacar que a comunidade externa quer participar, o cidadão quer participar. É preciso que unamos essas forças para fazer ver a prefeitura que esse impacto não é apenas ao cidadão no qual está em torno da universidade e sim a cidade toda.” E completa “Nós temos que ser firmes.”
Assista à sessão na íntegra:
Imprensa Apufsc