O ministro atendeu a pedido da PGR no inquérito sobre “autores intelectuais ou partícipes por instigação” de crimes como terrorismo e abolição da democracia, afirma a Veja
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribula Federal (STF), determinou nesta sexta-feira, dia 14, que a PF tome o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro em até dez dias no inquérito instaurado a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) para investigar a apuração das “condutas omissivas e comissivas dos autores intelectuais e partícipes por instigação” nos ataques de 8 de janeiro, em Brasília.
Moraes atendeu a um pedido da própria PGR. A investigação apura o possível cometimento dos crimes de terrorismo, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.
Em seu despacho, o ministro registra que havia decidido, no dia 13 de janeiro, que o pedido da PGR para realizar o interrogatório de Bolsonaro seria apreciado posteriormente, “no momento oportuno”, diante das notícias de que o ex-presidente não se encontrava em território brasileiro. E que, em 30 de março, foi noticiado o retorno de Bolsonaro ao país.
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